Alimentação, emoções e saúde mental
Escolhas alimentares saudáveis, incluindo frutas, vegetais, gorduras saudáveis, proteínas magras e grãos integrais podem promover o bem-estar mental e auxiliar no gerenciamento do estresse e
Um olhar individualizado para você, sua alimentação e relação com a comida é essencial para alcançar o ideal de saúde e bem-estar que deseja!
Sou Nutricionista, graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina. Pós-graduada em Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional e em Fitoterapia Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional. Coach de saúde e bem-estar certificada pelo American College of Sports Medicine/Wellcoaches. Instrutora de Mindful Eating para a saúde pelo Centro de Promoção de Mindfulness. Terapeuta floral e Aromaterapeuta. Coautora do livro Desperte a Mudança e do livro Fitoterapia: da digestão ao comportamento alimentar. Docente e coordenadora da Pós-graduação de Nutrição em Saúde mental e Comportamento alimentar pela Faculdade VP.
Na minha jornada profissional eu encontrei muitas respostas sobre como eu poderia melhorar a minha saúde pessoal e contribuir principalmente com a saúde de outras mulheres. Então, o que me motiva e me inspira como nutricionista, é despertar cada vez mais mulheres para o caminho da saúde integral, do autocuidado e da consciência, o que envolve um olhar integrativo e individualizado.
A saúde integrativa é um modelo de cuidado centrado na pessoa e envolve um olhar amplo para as diferentes dimensões do ser-humano (corpo, mente, espiritualidade).
Cuidar da saúde de forma integral, compreende:
– A valorização do relacionamento entre profissional da saúde e paciente (cuidado humano e acolhedor).
– A participação ativa do paciente no seu plano de cuidados considerando sua autonomia e decisões.
– A busca por orientações, mudanças de estilo de vida e recursos terapêuticos que contribuam para o bem-estar físico, mental, social e espiritual.
Com esse enfoque na saúde, no tratamento e prevenção de doenças, as práticas integrativas e complementares em saúde podem ser combinadas ao acompanhamento nutricional. Essas práticas, que envolvem plantas medicinais, florais, óleos essenciais, meditação, entre outras, são informadas por estudos científicos, recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e reconhecidas pelo Conselho Federal de Nutricionistas para uso na prática clínica.
Para alcançar saúde de forma integral, é preciso aprender a cuidar de si mesmo e cultivar autocuidado na vida diária. Autocuidado é a capacidade de cuidarmos de nós mesmos, de termos uma atitude proativa em relação à nossa própria saúde e bem-estar. Envolve perceber e compreender melhor nosso corpo e necessidades (autoconhecimento), nossa visão sobre saúde e os recursos que temos disponíveis.
De acordo com a Fundação Internacional de Autocuidado, inclui 7 pilares: conhecimento em saúde, bem-estar mental, atividade física, alimentação saudável, prevenção de riscos (evitar fumar e bebidas alcoólicas), boa higiene e uso racional de produtos e serviços.
A nutrição clínica funcional é uma ciência integrativa e profunda, fundamentada em evidências científicas, com um enfoque na compreensão de todos os sistemas do corpo e suas interações, bem como dos diversos fatores associados ao processo saúde-doença.
Possui cinco princípios básicos: individualidade bioquímica, tratamento centrado no paciente, equilíbrio nutricional/biodisponibilidade de nutrientes, saúde como vitalidade positiva e teia de interconexões metabólicas.
Dessa forma, um atendimento nutricional com abordagem funcional envolve condutas individualizadas voltadas para o equilíbrio nutricional do organismo, para a modulação de fatores que predispõem a desequilíbrios e para a promoção de saúde como vitalidade positiva.
A alimentação é um dos pilares fundamentais nos cuidados em saúde e sua importância como parte de um plano de prevenção ou tratamento nos remete a medicinas tradicionais e milenares, como o Ayurveda, que possui pelo menos 7 mil anos de existência.
A ciência moderna também nos traz comprovações científicas do quanto nossas escolhas alimentares são a chave para a prevenção e tratamento de diversas doenças, como diabetes, doença cardiovascular, câncer, osteoporose e desordens cognitivas.
Uma alimentação saudável beneficia de diversas formas a saúde das mulheres, com efeitos positivos na saúde hormonal, redução da gravidade da síndrome dos ovários policísticos e endometriose, redução do risco de osteoporose, entre outros efeitos.
Nas populações mais longevas do mundo, como as pessoas que vivem nas blue zones, um dos segredos para viver mais de 100 anos sem doenças crônicas é a alimentação.
Cabe lembrar que comer saudavelmente envolve diversos aspectos da relação humana com a comida e envolve o entendimento sobre o que, o quanto, como e quando comemos.
O modo e o ritmo de vida atual nos convidam frequentemente ao modo fazer, multitarefas, desconectadas de nós mesmas e das nossas escolhas. Por isso muitas vezes vivemos e comemos no piloto automático, desatentas dos sinais do corpo e do momento da refeição, distantes do que realmente queremos para nossa saúde e bem-estar. Culpa, frustração, sofrimento podem nos acompanhar.
Você não está sozinha!
Comer consciente é um grande aliado para ampliar o olhar sobre a nossa alimentação e relação com a comida. Por meio de práticas meditativas e/ou exercícios de auto-observação é possível cultivar mais autocuidado, trazer mais clareza para escolhas e comportamentos, despertando a saúde e bem-estar que tanto valorizamos.
É sobre florescer e se transformar com amor, sabedoria e leveza!
Escolhas alimentares saudáveis, incluindo frutas, vegetais, gorduras saudáveis, proteínas magras e grãos integrais podem promover o bem-estar mental e auxiliar no gerenciamento do estresse e
O equilíbrio do eixo intestino-cérebro tem um papel fundamental na saúde mental, sendo que desequilíbrios como a disbiose intestinal e o intestino permeável (leaky gut)
As desordens ou queixas relacionadas à saúde feminina (infertilidade, endometriose, ovários policísticos, síndrome pré-menstrual, depressão, dor crônica) comumente estão associadas à inflamação crônica do organismo.
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